Chegada
Sulão da catequese: É caminhada de confraternização, criando um clima de convivência e comprometimento com o processo de animação bíblico-catequética.
• Pe.
Gil: Palavra de acolhida, brilho de
esperança e gosto de festa. 25 anos de caminhada. Homenagem aos que marcaram
história. Os catequistas são os verdadeiros protagonistas disto.
• D.
Jacinto: Que bom que estamos aqui.
Agradecimento a todos. Tivemos uma história bonita de 25 anos de vida. Estamos
até motivando a realização do Nordestão.
• D.
Leonardo: Saudação a todos. Abraço da
Presidência da CNBB, com parabéns pelos 25 anos. Reunidos nos tornamos luz e
somos iluminados. Podemos visibilizar a Palavra de Deus.
• D. Zeno: Anfitrião, dando boas vindas. Que todos se sintam
bem.
• Pe. Paulo Gil: Avisos e orientações gerais.
•
Celebração de abertura: Focalizou o
Espírito Santo como luz da catequese e recordou os 25 anos nos Regionais.
Depois, numa projeção, foi feita a memória dos Sulões.
• D. Leonardo e D. Jeremias: O desafio dos catequistas hoje.
• D.
Leonardo: Estar empapados de Cristo.
A palavra acolhe e recolhe um sentido. Ela tem uma força. Santo Agostinho: A
palavra hoje está em sintonia com um tempo, numa época. Estamos inseridos num
hoje. Hoje os valores e critérios são diferentes do passado. Eles mudam.
Vivemos o fundamentalismo e o relativismo. É hora de retomada das fontes. Tudo
é convite para buscar a Palavra de Deus. As relações se tornam virtuais.
Ciência e técnica calculam tudo, mas não pensam nas relações. Igreja é
assembléia de quem segue Jesus. Caridade é amor em movimento. Somos Gerados
filhos no Filho. Por isto somos Igreja. O mundo e o imundo. Mundo é o que
construímos e vivemos. O mundo é o trabalho de nossas mãos, transformado.
Protagonismo do catequista é assumir responsabilidade por primeiro. Catequista
é fazer ressoar aos ouvidos, que sai de dentro. Ressoar Jesus. Catecismo é ter
possibilidade de explicitação dos mistérios da fé.
• D.
Jeremias: Os desafios dos catequistas
no tempo do papa Francisco. Ele diz que a beleza da missão reflete na pessoa de
Maria, na humildade. Uma Igreja que deve dar espaço ao mistério, à beleza de
Deus. Jesus entrou na noite dos discípulos de Emaús. É o que deve fazer a
catequese. Não podemos nos deixar entrar na noite da maldade. O papa pergunta
se ainda somos capazes de aquecer os corações. A catequese tem que dialogar com
a cultura. A fé nasce do encontro com Jesus, tornado possível pela comunidade
de fé. O papa fala em ser catequista e não trabalhar como catequista. Por isto
há necessidade de boa formação.
• D.
Leonardo: O papa insiste na formação
de cristãos adultos na fé. Os discípulos de Emaús, ao voltar, foram às fontes.
A experiência de fé é a cultura do amor. A catequese possibilita isto? A
experiência cristã nasce do encontro com uma Pessoa, Jesus. O catequista não é
do 1º anúncio, é como Marta. Maria estava ainda no 1º anúncio, ouvindo.
Desafios: passar do anúncio moral para o das relações de amor. Quem ama de
verdade sabe que pecou. Catequese não é aula, mas é fazer caminho na iniciação
à vida cristã. Onde há um catequista a Igreja vive e forma comunidade cristã. A
catequese precisa ser encarnada na vida da comunidade.
• Noite: Apresentação de viola no auditório.
Orquestra Sul-Riograndense de Viola Caipira
• Pe.
Décio: A Comissão Bíblico-Catequética
Nacional tem a missão de acompanhar o que acontece nos Regionais. Diz: Há uma
vitalidade muito grande no Brasil, muita vibração e está linda a caminhada. É
papel da Comissão Nacional de apresentar subsídios para ajudar no horizonte
comum.
• Valmor da Silva e Regina: Critérios inspiradores da catequese.
• Valmor
(1º tempo): Catequistas em diversas
circunstâncias. 1. Profeta é pessoa da
Palavra. Catequista é extensão da
Palavra, porta-voz, que borbulha; 2. Profeta é pessoa da escuta da Palavra, de
intimidade com Deus; 3. Profecia é resposta ao Senhor, ao chamado, é vocação;
4. Profecia é envio para a missão; 5. Profecia é denúncia de injustiças.
• Valmor
(2º tempo): Jesus Profeta. Ele é
sábio, livre de tudo e mago (Filho de Deus). Apresentou textos bíblicos que
indicam Cristo como profeta; o que todos os dados indicam; Jesus realiza a
missão profética.
• Fala do
povo: D. Antonino – Valor do testemunho, da oração, da catequese urbana,
juventude como catequista, afastamento dos crismados; Pe. Eugênio – Catequese
continuada como experiência na paróquia; Conceição – Aprofundar o que Jesus não
foi;
Ir. Marlene – Explicar melhor Palavra e Eucaristia. Estamos mais
centrados na Eucaristia;
Pe. Mauro – Ambiente
favorável para o profetismo de Jesus. E os desafios de hoje;
Pe. Julimar – Como viver o
protagonismo diante dos desafios?
Pe. Antônio – Bento XVI disse ser crise de fé ao deixar o filho
escolher sua fé no batismo;
Pe. Celito – Nem todo lugar
tem que ter missa. Mostrar o valor da Leitura Orante da Palavra. As pessoas
estão sedentas de relações.
•
Respostas: Valmor deu seu testemunho
pessoal como pai da Débora, de 10 anos de idade; a Palavra ficou com os
protestantes e a Eucaristia com os católicos. Em nossas liturgias, deveríamos
usar uma única mesa. Na Verbum Domini se fala em três mesas: da Palavra, da
Eucaristia e dos Pobres; vivemos o desafio do mundo virtual.
Sábado à tarde
Liana
Plentz: Catequese de iniciação à vida
cristã, novo olhar para uma nova prática. Ter esperança. Toda mudança de época
é de florescimento e de desafios. D. Helder Câmara: Há gestos que valem como
programa de vida. É preciso ser operário do diálogo. Somos chamados a dar
respostas ao povo com proposta de vida e de esperança. Perdemos o dom de
maravilhar-se e não conseguimos saciar nossa fome de Deus. As pessoas ainda não
se acolhem como irmãos. Tornar nossa fé credível e atrativa. Transformar as
dificuldades em novas possibilidades de anúncio do Evangelho. “Vale mais
acender um fósforo do que reclamar da escuridão”. Vamos arregaçar as mangas!
Não é próprio do filho de Deus ficar reclamando. Somos capazes de mudar o
mundo, evitando arranjar desculpas para tudo. O bem se espalha por natureza.
Sonhar juntos é sinal de relação. É ter novo olhar, colocando vinho novo em
odres novos. Resistimos ao novo, porque temos que sair do comodismo. Temos que
ser transformados. Ser catequista é ter vocação, ser chamado por Deus. Há o
perigo de o catequista ser só de ensino e não de encontro com Cristo. Que
modelo de Igreja estamos anunciando? Se não for de levar ao encontro com
Cristo, não estamos atingindo nosso objetivo. Supõe quebra de paradigma, ser
criativo e não ser estátua de museu. O processo deve começar pelo querigma, que
leva à conversão e ao discipulado. Não podemos deixar a oração de fora. Nossa
conversão tem que ser diária. A pessoa evangelizada nunca é a mesma. A
iniciação significa conduzir para dentro e entrar nos segredos de Deus. Tudo
começa com uma experiência de fé. A educação na fé é um processo e não um
programa. A lei de tudo é o amor, que supera todas as dificuldades. Disse o
papa Francisco que “a Igreja à nossa medida, não é a Igreja de Jesus Cristo”.
Frase
final: Desejamos que a história do
Sulão da Catequese continue como um processo de animação e motivação para uma
Igreja cada vez mais comprometida com o discipulado e a missionariedade. Que
isto possa estimular os outros Regionais para o mesmo caminho.
Síntese feita por
Dom Paulo Mendes Peixoto- bispo de Uberaba-MG
Que as reflexões nos inspirem para que a Mensagem de Jesus Cristo cheguem com eficácia aos seus destinatários.
ResponderExcluirRegional Oeste 1 agradece a acolhida e empenho da equipe de coordenação local do Regional Sul 3 durante a realização do VIII Sulão da Animação Bíblico-Catequética.
ResponderExcluirManuel Freixo dos Santos e Maria Aparecida dos Santos(coordenação da ABC Regional)