As experiências relatadas com análise da mesma nos grupos permitiu, perceber que no processo de Iniciação sempre, teremos elementos novos a serem agregados, não há um ponto final.
Contudo, houve momentos no decorrer do seminário que ainda, repetimos “velhas” fórmulas de querermos receitas prontas, com tudo organizado. Refletimos que faz se necessário nos abrirmos para a experiência do sentir e isto, deve ser realizado com cuidado e devagar.
O seminário com seu formato ousado, nos instigou a ousar. Devemos ter a ousadia de buscar e realizar o novo a partir dos elementos que possuímos através do diálogo fraterno com a comunidade, não deixando a responsabilidade absoluta com a catequese, pois, a iniciação é maior que esta. Vale nos perguntarmos como as demais pastorais estão trabalhando a questão da iniciação.
No Regional Sul 1 podemos constatar inúmeros trabalhos com a iniciação, cada um em seu tempo e ritmo e, refletindo a luz dos relatos apresentados, os trabalhos realizados nas diversas Igrejas deste Regional, constatamos que, estamos laçando as sementes, como um bom semeador deve fazer.
O ITINERÁRIO
Compreendemos que com o itinerário a questão das pastorais (setorização/divisão) desaparecem e que a comunidade como um todo, deve estar a serviço da iniciação e neste Regional já podemos encontrar dioceses onde as formação catequéticas não encontramos só a pastoral da catequese.
Porém sentimos que ainda há grandes desafios a serem superados especialmente por partes dos padres que ainda não compreenderam a abrangência da iniciação à vida cristã.
O presente itinerário nos auxilia a superar a visão fragmentada das pastorais e que uma conversão pastoral é uma necessidade urgente em nossa Igreja e que deve ser realizada com muita paciência, perseverança sem deixar de levar em consideração a realidade local da comunidade e da família.
Assim, invocando uma Igreja missionária, incentivando a Animação Bíblico-Catequética, integramos as diversas pastorais, inclusive a pastoral familiar (porque neste processo de iniciação envolvemos as famílias), para estarem a serviço da iniciação à Vida Cristã.