quarta-feira, 12 de março de 2014

FRATERNIDADE E TRÁFICO HUMANO DOAÇÃO DE ÓRGÃOS PARA TRANSPLANTES



A Campanha Fraternidade aborda, a cada ano, realidades da vida eclesial e social. A realidade do Tráfico Humano que estamos discutindo, refletindo e rezando, fala de diversos aspectos da vida dos nossos irmãos e irmãs. A vida humana é dom, e cada pessoa é um filho, uma filha de Deus. Estamos sempre na busca de salvar a vida de pessoas. 

Ao abordarmos o tráfico humano, lembramos a importância dos transplantes de órgãos que salvam milhares de vidas todos os anos, em todo o mundo.

Como lembra Beato João Paulo II: “a doação de órgãos é o maior gesto de amor ao próximo que pode ser feito por todos nós.” Órgãos e tecidos não podem ser comprados nem vendidos. Só podem ser doados de forma livre, generosa e altruísta. 

A doação entre pessoas vivas somente pode ser feita nos casos de parentes próximos. Depois da morte, as famílias precisam autorizar as doações e, somente dessa forma, os transplantes poderão ser realizados.

O progresso da medicina tem salvado pessoas através do transplante de órgãos. A fila à espera de um transplante é grande. Há necessidade de doadores de órgãos, para continuar o tratamento de milhares de doentes.

Qualquer tipo de comércio de órgãos é proibido por lei e é combatido pelos médicos.

Vamos conversar em família sobre a decisão de ser um doador, pois, inúmeras vezes, a família deixa de autorizar a doação, por não conhecer o desejo do seu ente querido.

Ao combatermos todos os modos de tráfico humano, lembramos que a doação de órgãos é esperança de vida! Ela é apoiada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB.

Uma abençoada caminhada quaresmal com Jesus Crucificado Ressuscitado,

+ Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
Brasília, 07 de março de 2014

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