*Por padre Adriano Zandoná
Foi esse o grito, engasgado em milhares de gargantas, solenemente entoado nesta quarta-feira 13 de março, na cidade do Vaticano, Itália. Enfim, a Igreja não está mais órfã, ela recebe de Cristo, o Pastor dos pastores, um novo Pontífice, Franciscum, que prontamente conduzirá as ovelhas de seu imenso rebanho.
A figura do Papa evoca não apenas uma tradição longínqua, mas se estabelece como o fundamento de uma fé que remonta ao próprio Fundador do cristianismo (Jesus Cristo), que escolheu Pedro como o primeiro líder visível (o primeiro Papa) de sua Igreja: “Tú és Pedro e sobre essa pedra construirei a minha Igreja” (cf. Mt 16,18).
Esse é o Papa! O oficial sucessor de São Pedro, o grande condutor da barca que é a Igreja. Ele a conduzirá em meio às agitadas águas de nosso tempo, enfrentando inúmeras tempestades e desafios, com a missão de levar a todos os povos a mensagem de paz e esperança que é o próprio Cristo.
O bispo de Roma, como o próprio nome diz (do Latim “Papa”, que quer dizer pai), é o grande pai de toda a Igreja aqui na terra. Ele é a carinhosa voz de comando para a qual convergirão os milhões de corações católicos espalhados pelo mundo, que hoje celebram a anunciada finitude de sua orfandade.
Os católicos se alegram profundamente por ouvirem a voz de seu novo Sumo Pontífice, que terá a missão de “ligar o céu e a terra” (cf. Mt 16,19), e que os introduzirá nos caminhos da alegria eterna, anunciada pelos Evangelhos.
Seja bem-vindo Sua Santidade, seja muito bem vindo em meio à Igreja que o ama! Percorra as sinuosas estradas de nossos humanos corações e conduza-nos à fé que nos fará superar o mal, a violência e os absurdos de nosso tempo.
Queremos, com o Santo Padre, elevar a Deus todas as dores, os clamores e louvores de nosso tempo, assim tornando o mundo um lugar melhor e verdadeiramente mais humano.
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